O Papa João Paulo II,
numa sala de audiências do Vaticano, recebeu a visita de uma das mais altas
autoridades religiosas do Judaísmo, Meir Lau, o Grande Rabino do Estado de
Israel. A entrevista
se deu num ambiente muito cordial com o seguinte relato: Contou-lhe que, terminada a Segunda Guerra Mundial, uma
senhora católica se dirigiu ao pároco da sua aldeia para lhe fazer uma
consulta.
Ela
e seu marido tinham sob seus cuidados, desde o início da guerra, um menino
judeu que lhe havia sido entregue por seus pais, pouco antes de serem enviados
para um campo de concentração. Os pais do menino, desaparecidos no inferno
trágico do massacre nazista, haviam previsto para aquele menino um futuro nas
terras de Israel. A mulher encontrava-se diante de um dilema e pedia ao
sacerdote um conselho. Desejava tornar
realidade os sonhos dos pais do menino; porém, ao mesmo tempo, ansiava mantê-lo
consigo e batizá-lo.
O
pároco deu-lhe uma resposta rápida e segura: - O seu dever é respeitar a
vontade dos pais do menino. O
menino judeu foi enviado, então, para o recém-fundado Estado de Israel, onde se
criou e foi educado. O fato pareceu muito interessante a Karol Wojtila, porém
passou a ser realmente comovedor quando o Grande Rabino concluiu:
VOSSA SANTIDADE, ERA ESSE PÁROCO CATÓLICO E O MENINO ÓRFÃO… ERA EU.
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