Nada é só ‘ente’; algo em si, somente; nada é só ‘organismo’,
tudo é também ‘sistema’, em uma complexa relação de ‘pertença’. Abaixou a
umidade do ar, nossa pele resseca; garganta e nariz pagam a conta. Hidratação
diminui, nas vias respiratórias, incômodos se manifestam e até enfermidades.
Cada ser, neste mundo, faz parte de um grande
‘todo’ harmonioso que, pelos antepassados, era visto como uma ‘divindade’ (GAIA
– Ser Vivo, espiritual). Aqui, cada organismo, além de ter um meio ambiente
‘interno’, com órgãos e tecidos, está inserido em um meio ambiente ‘externo’.
Aqui, o ‘todo’ é mais do que a soma de
suas partes, sendo que estas, não raro, são capazes de regenerar o ‘todo’ do
organismo. Por outro lado, temos de compreender tudo qual fenômeno dentro do ‘contexto’
de um todo maior.
De
fato, as células se combinam para formar ‘tecidos’; estes formam ‘órgãos’ que,
por sua vez, plasmam ‘organismos’ dentro de sistemas ‘sociais’ e de ‘ecossistemas’.
Há, assim, organismos dentro de sistemas ‘sociais’ e ‘ecossistemas’
(hierarquias – não rígidas). Se foi escrito que O Espírito paira sobre as águas – sendo a água o símbolo da ‘Criação’
– concluímos que tudo e todos são impregnados pelo ‘divino’, pelo mistério de
Deus, sendo morada ou portador do divino. Razão pela qual temos de zelar por
tudo que nos cerca, cuidando bem do que trazemos dentro de nós. Somos, pois, espelho,
imagem do sagrado, do divino. Filhos do Eterno.
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