segunda-feira, 27 de agosto de 2012

RELIGIOSIDADE - SEGUNDO JESUS

Amar a Deus implica incluir os outros no amor a si mesmo.

Jesus se fez amigo que acolhe, sustenta, perdoa e rejuvenesce.

Mais que redenção, salvação é testemunho da graça onipresente.

Deus rejeita o poder que alicerça dominação com preconceitos.

Só podemos chegar ao divino pelas mediações do humano.

 

Passou o tempo em que líderes tinham domínio sobre Deus.

Vida no Espírito é reforçar o novo que conduz a um futuro melhor.

Digna é a religião ao nos tornar menos dependentes e mais conscientes.

Oração, jejum, esmola valem pela solidariedade na prática da fé.

O lugar do encontro com Deus é o cotidiano da própria vida.

 

Crer é lidar criativamente com a vida, as pessoas e a criação.

A história das pessoas é o espaço predileto da revelação.

Fraternidade implica uma santa ira no esforço de transformação.

Religiosidade autêntica abre o caminhos e constrói pontes.

A omissão desonra Deus e nega a dignidade das pessoas.

 

Apego a doutrinas e disciplinas obsta ao amor, causa exclusão.

A união com Deus envolve na compaixão e supera radicalismos.

A preservação da natureza com justiça social é o legado de Jesus.

Infiel é quem não assume sua ambivalência e culpa terceiros. Mais que zeladores de leis sejamos libertadores de irmãos.

Um comentário:

Isabela Goulart disse...

Obrigada por isso, Frei Cláudio! Abraço fraterno, Isabela Goulart